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Acredite , poderia ser pior

Acredite , poderia ser pior

Lá estava eu, no meu lamento pós-término, convivendo com a tristeza que fazia um carnaval na minha alma. Mal haviam se passado duas semanas desde que o coração partiu em pedacinhos e decidiu fazer um rodízio de sofrimento em minha mente. Eu estava na fase do “olhar o teto e repensar cada momento”, enquanto minha ex, do outro lado do espelho virtual, celebrava com pompas e circunstâncias o primeiro mês de namoro com o novo crush.

Enquanto eu tentava decifrar as mensagens criptografadas nas músicas tristes, ela postava selfies sorridentes com legendas do tipo “um mês de pura felicidade” e emojis de corações saltitantes. Parecia um desfile de comemoração, uma festa junina de alegria, enquanto aqui eu estava, no meio do inverno emocional, colecionando lenços usados e tentando decifrar a complexa equação da melancolia.


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