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Exagero amigo

Exagero amigo

Sabe aquela pessoa que tem mais dificuldade em aceitar uma crítica do que um gato em aceitar um banho? Pois é, tem gente que acha que crítica é tipo um presente envenenado, sabe? Acha que é um ataque pessoal, como se alguém estivesse sugerindo que a comida que ela faz é digna de ser usada como tijolo.

É engraçado ver como alguns encaram uma crítica como se fosse um texto complexo de física quântica. Eles se debatem, ficam desorientados, procurando algum sentido oculto naquelas palavras. Parece que a ideia de melhorar é mais assustadora do que um filme de terror num cemitério à meia-noite.

E não adianta tentar. Você pode embrulhar a crítica em papel de seda com um laço de purpurina, mas ainda assim, é como se estivesse oferecendo um pote de mel com uma colherada de vinagre. É quase como se eles tivessem um escudo invisível que rebate qualquer observação não tão positiva.


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Acredite , poderia ser pior

Acredite , poderia ser pior

Lá estava eu, no meu lamento pós-término, convivendo com a tristeza que fazia um carnaval na minha alma. Mal haviam se passado duas semanas desde que o coração partiu em pedacinhos e decidiu fazer um rodízio de sofrimento em minha mente. Eu estava na fase do “olhar o teto e repensar cada momento”, enquanto minha ex, do outro lado do espelho virtual, celebrava com pompas e circunstâncias o primeiro mês de namoro com o novo crush.

Enquanto eu tentava decifrar as mensagens criptografadas nas músicas tristes, ela postava selfies sorridentes com legendas do tipo “um mês de pura felicidade” e emojis de corações saltitantes. Parecia um desfile de comemoração, uma festa junina de alegria, enquanto aqui eu estava, no meio do inverno emocional, colecionando lenços usados e tentando decifrar a complexa equação da melancolia.


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Haja Paciência

Haja Paciência

Sabe aquele momento em que você vai às compras e o vendedor está tão empolgado em te ajudar que parece querer escrever um livro sobre cada produto do estoque? Pois é, eu vivi essa experiência ao decidir entrar numa loja para comprar um simples pendrive.

Eu já estava lá, tranquilo, quando a vendedora se aproximou como se eu fosse comprar um tesouro perdido do Indiana Jones. Ela me perguntou: “O que você procura, senhor?” e eu, inocente, disse: “Só um pendrive, por favor.”

Ela começou a bombardear com perguntas! “De quantos gigabytes você precisa? Para que vai usar? Precisa de velocidade de transferência rápida? Quer um modelo resistente à água, ao fogo ou aos alienígenas?” Eu só queria armazenar uns arquivos, não defender o mundo de invasões extraterrestres!


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A regra é clara: Se tem é para usar

A regra é clara: Se tem é para usar

Ah, essa regra é mais clara que água de chuva em dia de verão! Se tem opção no Facebook, minha gente, é para usar sem dó nem piedade. É igual aquele buffet livre, você paga um preço fixo e come até explodir, né? No caso do Facebook, você tem botões e opções à vontade, então bora usar tudo!

Tem o botão de “Curtir”, que é tipo o selo de aprovação do século digital. Tá vendo aquela foto da tia Suzana comendo bolo de cenoura? Curte! A atualização de status do amigo sobre o tempo? Curte também! Até aquele post sobre a reforma política que você não entendeu? Curte três vezes só pra garantir.

Aí vem o botão de “Comentar”, é tipo abrir a caixinha de Pandora das opiniões. Não importa se é assunto de física quântica ou da última novela das nove, todo mundo tem uma opinião pronta pra sair da caixinha. E se a pessoa não tem, vai lá e coloca um emoji, afinal, todo mundo entende o significado de um coraçãozinho, né?


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Situação não está fácil para ninguém

Situação não está fácil para ninguém

Olha, a situação tá pegando fogo mesmo! Aquele momento em que a pessoa tá mais desesperada que gato em pet shop, e resolve chamar um Uber não para ir pra balada, nem pro trabalho, mas pra resolver a parada mais básica do lar: trocar o gás.

Aí entra a protagonista dessa aventura, nossa destemida mulher moderna. Ela está lá, na cozinha, o fogão dando sinais de um apocalipse iminente, e a única solução que lhe vem à mente é chamar um Uber. Porque, né, se até táxi tem o dom de resolver uns problemas, por que não um Uber?

E o motorista, coitado, só queria ganhar uns trocados e fazer aquela viagem tranquila do ponto A ao ponto B. Mas a vida tem dessas, joga um desafio assim na mão do sujeito. Ele, já acostumado a transportar pessoas para todos os cantos, agora se vê como o herói da troca de gás. Afinal, a fome não espera e o jeitinho brasileiro é sempre inventar um plano B.


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