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Quando seu namorado não sabe o que é um body

Quando seu namorado não sabe o que é um body

Então lá estava eu, toda trabalhada na autoestima, pronta para aquele jantar romântico com meu namorado, o João. Resolvi caprichar no look, sabe? Escolhi um body que estava guardado no fundo do armário, aquele que é um arraso, com decote, recortes estratégicos, digno de um desfile em Paris.

O João chega, me olha de cima a baixo e solta um “Nossa, que blusa diferente!”. Aí já fui preparada pra explicar que era um body, que é tipo uma blusa, mas mais chique, mais unida, igual um abraço bem apertado. Só que ele me olhou com aquele olhar de “entendi, mas não entendi”.

Começamos o jantar e ele ainda estava intrigado. Falei do body de novo, tentei ilustrar, usei analogias até com carros (não faço ideia por que falei de carros), mas ele parecia mais perdido que cachorro em dia de mudança.


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Apenas um domino rústico

Apenas um domino rústico

Era uma vez um sujeito que tinha um domínio peculiar: um dominó rústico, daqueles que pareciam saídos diretamente de um filme de faroeste. Ele anunciava esse domínio como se fosse uma relíquia perdida, um tesouro esquecido no baú do vovô.

A peça era mais antiga que caminhão de sorveteiro, com marcas do tempo que dariam inveja até nas rugas de um sábio. O homem jurava de pés juntos que aquelas pedrinhas já tinham sido testemunhas de partidas lendárias, como se fossem os veteranos da guerra dos jogos de tabuleiro.

Ele anunciava o dominó rústico como se fosse o Santo Graal do entretenimento, dizendo que era perfeito para quem buscava uma partida cheia de emoção e nostalgia, como se estivesse vendendo ingressos para um show dos Beatles.


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Tortuguitas jogando sinuca

Tortuguitas jogando sinuca

Lá estava eu, com mais tempo livre do que mosquito em dia de chuva, procurando algo que desse um ânimo no meu sossego. E quem diria, no meio daquele marasmo, avistei duas Tortuguitas, sim, aquelas mesmas dos chocolates, armando uma mesa de sinuca na minha sala.

Confesso que fiquei tão surpreso quanto galinha chocada com ovo de páscoa. Aquelas tartaruguinhas, com um jeitinho desengonçado, manejavam os tacos com mais jeito que jogador de futebol no Maracanã.

Uma delas, com olhar concentrado, parecia um Einstein das mesas verdes, calculando os ângulos com uma precisão que nem matemático em dia bom conseguiria. A outra, mais descolada, tentava fazer as bolas se moverem como se fossem dançarinas de samba no Carnaval do Rio.


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Um motivo para termina o relacionamento

Um motivo para termina o relacionamento

Numa dessas festas animadas de São João, onde o arrasta-pé e a alegria competem na mesma quadrilha, lá estava a nossa querida Rosalinda. Uma mulher arretada, com aquele jeito faceiro que conquistava qualquer um com um sorriso e um “uai”.

Ela era uma daquelas que fazia a alegria da festa, dançava forró com uma destreza que até o vento queria aprender os passos com ela. Mas, me diga, adivinha só quem estava de olho nela? O João, seu namorado, que a acompanhava de maneira mais grudada que a goma na tapioca.

Mas eis que, no meio da folia, Rosalinda recebeu elogios de um cavalheiro, parecia até que tinha ganho na loteria. Ela, toda prosa, aceitou o elogio e seguiu dançando como se nada tivesse acontecido. Só que o João, que não tinha sorriso colado com cola de sapateiro, percebeu tudo.


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É assim que funciona a vida: os adultos ensinam as crianças

É assim que funciona a vida: os adultos ensinam as crianças

Ah, a sagrada arte de ensinar as crianças a fazerem bagunça! É quase como se fosse uma disciplina obrigatória no currículo escolar da infância, onde os adultos se tornam os mestres da desordem.

Os pequenos aprendizes, munidos de uma energia sem limites, se preparam para transformar cada canto da casa em um verdadeiro parque de diversões caótico. É quase como se estivessem participando de um curso intensivo de “Como Fazer Bagunça 101”, com mestres experientes prontos para compartilhar seus conhecimentos.

Os adultos, com toda a sabedoria adquirida ao longo dos anos, dedicam-se a transmitir técnicas de bagunça de alto nível. É quase como uma aula prática, onde os pequenos são orientados sobre como espalhar brinquedos pela casa em tempo recorde ou criar um furacão em meio às roupas limpas.


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